sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Roberto Shinyashiki - Cuidado com os burros motivados

Email da Julia de uma entrevista que em época de autoavaliação no meu trabalho me fez pensar...
Retirado da Istoé.

Observador contumaz das manias humanas, Roberto Shinyashiki está cansado dos jogos de aparência que tomaram conta das corporações e das famílias. Nas entrevistas de emprego, por exemplo, os candidatos repetem o que imaginam que deve ser dito. Num teatro constante, são todos felizes, motivados, corretos, embora muitas vezes pequem na competência. Dizem-se perfeccionistas: ninguém comete falhas, ninguém erra. Como Álvaro de Campos (heterônimo de Fernando Pessoa) em Poema em linha reta, o psiquiatra não compartilha da síndrome de super-heróis. “Nunca conheci quem tivesse levado porrada na vida (...) Toda a gente que eu conheço e que fala comigo nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, nunca foi senão príncipe”, dizem os versos que o inspiraram a escrever Heróis de verdade (Editora Gente, 168 págs., R$ 25). Farto de semideuses, Roberto Shinyashiki faz soar seu alerta por uma mudança de atitude. “O mundo precisa de pessoas mais simples e verdadeiras.”

ISTOÉ - Quem são os heróis de verdade?

ROBERTO SHINYASHIKI - Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de sucesso, você precisa ser diretor de uma multinacional, ter carro importado, viajar de primeira classe. O mundo define que poucas pessoas deram certo. Isso é uma loucura. Para cada diretor de empresa, há milhares de funcionários que não chegaram a ser gerentes. E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados. Quando olha para a própria vida, a maioria se convence de que não valeu a pena porque não conseguiu ter o carro nem a casa maravilhosa. Para mim, é importante que o filho da moça que trabalha na minha casa possa se orgulhar da mãe. O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes. Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e não para impressionar os outros. São pessoas que sabem pedir desculpas e admitir que erraram.

ISTOÉ - O sr. citaria exemplos?

ROBERTO SHINYASHIKI - Dona Zilda Arns, que não vai a determinados programas de tevê nem aparece de Cartier, mas está salvando milhões de pessoas. Quando eu nasci, minha mãe era empregada doméstica e meu pai, órfão aos sete anos, empregado em uma farmácia. Morávamos em um bairro miserável em São Vicente (SP) chamado Vila Margarida. Eles são meus heróis. Conseguiram criar seus quatro filhos, que hoje estão bem. Acho lindo quando o Cafu põe uma camisa em que está escrito “100% Jardim Irene”. É pena que a maior parte das pessoas esconda suas raízes. O resultado é um mundo vítima da depressão, doença que acomete hoje 10% da população americana. Em países como Japão, Suécia e Noruega, há mais suicídio do que homicídio. Por que tanta gente se mata? Parte da culpa está na depressão das aparências, que acomete a mulher que, embora não ame mais o marido, mantém o casamento, ou o homem que passa décadas em um emprego que não o faz se sentir realizado, mas o faz se sentir seguro.

ISTOÉ - Qual o resultado disso?

ROBERTO SHINYASHIKI - Paranóia e depressão cada vez mais precoces. O pai quer preparar o filho para o futuro e mete o menino em aulas de inglês, informática e mandarim. Aos nove ou dez anos a depressão aparece. A única coisa que prepara uma criança para o futuro é ela poder ser criança. Com a desculpa de prepará-los para o futuro, os malucos dos pais estão roubando a infância dos filhos. Essas crianças serão adultos inseguros e terão discursos hipócritas. Aliás, a hipocrisia já predomina no mundo corporativo.

ISTOÉ - Por quê?

ROBERTO SHINYASHIKI - O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta, a começar pelo processo de recrutamento. É contratado o sujeito com mais marketing pessoal. As corporações valorizam mais a auto-estima do que a competência. Sou presidente da Editora Gente e entrevistei uma moça que respondia todas as minhas perguntas com uma ou duas palavras. Disse que ela não parecia demonstrar interesse. Ela me respondeu estar muito interessada, mas, como falava pouco, pediu que eu pesasse o desempenho dela, e não a conversa. Até porque ela era candidata a um emprego na contabilidade, e não de relações públicas. Contratei na hora. Num processo clássico de seleção, ela não passaria da primeira etapa.

ISTOÉ - Há um script estabelecido?

ROBERTO SHINYASHIKI - Sim. Quer ver uma pergunta estúpida feita por um presidente
de multinacional no programa O aprendiz? “Qual é seu defeito?” Todos respondem que o defeito é não pensar na vida pessoal: “Eu mergulho de cabeça na empresa. Preciso aprender a relaxar.” É exatamente o que o chefe quer escutar. Por que você acha que nunca alguém respondeu ser desorganizado
ou esquecido? É contratado quem é bom em conversar, em fingir. Da mesma forma, na maioria das vezes, são promovidos aqueles que fazem o jogo do poder. O vice-presidente de uma das maiores empresas do planeta me disse: “Sabe, Roberto, ninguém chega à vice-presidência sem mentir.” Isso significa que quem fala a verdade não chega a diretor?

ISTOÉ - Temos um modelo de gestão que premia pessoas mal preparadas?

ROBERTO SHINYASHIKI - Ele cria pessoas arrogantes, que não têm a humildade de se preparar, que não têm capacidade de ler um livro até o fim e não se preocupam com o conhecimento. Muitas equipes precisam de motivação, mas o maior problema no Brasil é competência. Cuidado com os burros motivados. Há muita gente motivada fazendo besteira. Não adianta você assumir uma função para a qual não está preparado. Fui cirurgião e me orgulho de nunca um paciente ter morrido na minha mão. Mas tenho a humildade de reconhecer que isso nunca aconteceu graças a meus chefes, que foram sábios em não me dar um caso para o qual eu não estava preparado. Hoje, o garoto sai da faculdade achando que sabe fazer uma neurocirurgia. O Brasil se tornou incompetente e não acordou para isso.

ISTOÉ - Está sobrando auto-estima?

ROBERTO SHINYASHIKI - Falta às pessoas a verdadeira auto-estima. Se eu preciso que os outros digam que sou o melhor, minha auto-estima está baixa. Antes, o ter conseguia substituir o ser. O cara mal-educado dava uma gorjeta alta para conquistar o respeito do garçom. Hoje, como as pessoas não conseguem nem ser nem ter, o objetivo de vida se tornou parecer. As pessoas parece que sabem, parece que fazem, parece que acreditam. E poucos são humildes para confessar que não sabem. Há muitas mulheres solitárias no Brasil que preferem dizer que é melhor assim. Embora a auto-estima esteja baixa, fazem pose de que está tudo bem.

ISTOÉ - Por que nos deixamos levar por essa necessidade de sermos perfeitos em tudo e de valorizar a aparência?

ROBERTO SHINYASHIKI - Isso vem do vazio que sentimos. A gente continua valorizando os heróis. Quem vai salvar o Brasil? O Lula. Quem vai salvar o time? O técnico. Quem vai salvar meu casamento? O terapeuta. O problema é que eles não vão salvar nada! Tive um professor de filosofia que dizia: “Quando você quiser entender a essência do ser humano, imagine a rainha Elizabeth com uma crise de diarréia durante um jantar no Palácio de Buckingham.” Pode parecer incrível, mas a rainha Elizabeth também tem diarréia. Ela certamente já teve dor de dente, já chorou de tristeza, já fez coisas que não deram certo. A gente tem de parar de procurar super-heróis. Porque se o super-herói não segura a onda, todo mundo o considera um fracassado.

ISTOÉ - O conceito muda quando a expectativa não se comprova?

ROBERTO SHINYASHIKI - Exatamente. A gente não é super-herói nem superfracassado. A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de tristeza. Não há nada de errado nisso. Hoje, as pessoas estão questionando o Lula em parte porque acreditavam que ele fosse mudar suas vidas e se decepcionaram. A crise será positiva se elas entenderem que a responsabilidade pela própria vida é delas.

ISTOÉ - É comum colocar a culpa nos outros?

ROBERTO SHINYASHIKI - Sim. Há uma tendência a reclamar, dar desculpas e acusar alguém. Eu vejo as pessoas escondendo suas humanidades. Todas as empresas definem uma meta de crescimento no começo do ano. O presidente estabelece que a meta é crescer 15%, mas, se perguntar a ele em que está baseada essa expectativa, ele não vai saber responder. Ele estabelece um valor aleatoriamente, os diretores fingem que é factível e os vendedores já partem do princípio de que a meta não será cumprida e passam a buscar explicações para, no final do ano, justificar. A maioria das metas estabelecidas no Brasil não leva em conta a evolução do setor. É uma chutação total.

ISTOÉ - Muitas pessoas acham que é fácil para o Roberto Shinyashiki dizer essas coisas, já que ele é bem-sucedido. O senhor tem defeitos?

ROBERTO SHINYASHIKI - Tenho minhas angústias e inseguranças. Mas aceitá-las faz minha vida fluir facilmente. Há várias coisas que eu queria e não consegui. Jogar na Seleção Brasileira, tocar nos Beatles (risos). Meu filho mais velho nasceu com uma doença cerebral e hoje tem 25 anos. Com uma criança especial, eu aprendi que ou eu a amo do jeito que ela é ou vou massacrá-la o resto da vida para ser o filho que eu gostaria que fosse. Quando olho para trás, vejo que 60% das coisas que fiz deram certo. O resto foram apostas e erros. Dia desses apostei na edição de um livro que não deu certo. Um amigão me perguntou: “Quem decidiu publicar esse livro?” Eu respondi que tinha sido eu. O erro foi meu. Não preciso mentir.

ISTOÉ - Como as pessoas podem se livrar dessa tirania da aparência?

ROBERTO SHINYASHIKI - O primeiro passo é pensar nas coisas que fazem as pessoas cederem a essa tirania e tentar evitá-las. São três fraquezas. A primeira é precisar de aplauso, a segunda é precisar se sentir amada e a terceira é buscar segurança. Os Beatles foram recusados por gravadoras e nem por isso desistiram. Hoje, o erro das escolas de música é definir o estilo do aluno. Elas ensinam a tocar como o Steve Vai, o B. B. King ou o Keith Richards. Os MBAs têm o mesmo problema: ensinam os alunos a serem covers do Bill Gates. O que as escolas deveriam fazer é ajudar o aluno a desenvolver suas próprias potencialidades.

ISTOÉ - Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?

ROBERTO SHINYASHIKI - A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade. A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais. A segunda loucura é: “Você tem de estar feliz todos os dias.” A terceira é: “Você tem que comprar tudo o que puder.” O resultado é esse consumismo absurdo. Por fim, a quarta loucura: “Você tem de fazer as coisas do jeito certo.” Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Você precisa ser feliz tomando sorvete, levando os filhos para brincar.

ISTOÉ - O sr. visita mestres na Índia com freqüência. Há alguma parábola que o sr. aprendeu com eles que o ajude a agir?

ROBERTO SHINYASHIKI - Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes.
Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. A maior parte pega o médico pela camisa e diz: “Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero ser feliz.” Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis. Uma história que aprendi na Índia me ensinou muito. O sujeito fugia de um urso e caiu em um barranco. Conseguiu se pendurar em algumas raízes. O urso tentava pegá-lo. Embaixo, onças pulavam para agarrar seu pé. No maior sufoco, o sujeito olha para o lado e vê um arbusto com um morango. Ele pega o morango, admira sua beleza e o saboreia. Cada vez mais nós temos ursos e onças à nossa volta. Mas é preciso comer os morangos.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Eu era tão feio...

- Eu era tão feio, mas tão feio que quando eu brincava de esconde-esconde, ninguém ia me procurar....

- Eu era tão feio, mas tão feio que uma vizinha me disse: "Vai lá em casa depois que não vai ter ninguém...."
- E você foi?
- Fui e ai quando eu fui lá não tinha ninguém mesmo não!!!

By Ricardo Amado

Como diria meu irmão: "A sorte é que eu descobri ser feio cedo... imagina se eu cresço com essa ilusão?"

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A rainha do Castelo de Ar



Minha intenção era depois de terminar de ler A menina Que Brincava Com Fogo, iria dar um tempo e ler alguma coisa técnica. Mas esse autor deveria ser processado por venda casada... Não dava para esperar para saber o que vai acontecer só espero que ele feche as tretas que ele causou.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Algumas respostas cretinas

Depois de ouvir o caju e eu vi algumas frases na 9gag então segue algumas traduzidas e outras acrescentada por mim daqui:

Deitado com os olhos fechados:
- Você esta dormindo?
- Não, eu estou tentando morrer.

Atendendo ao telefone fixo em casa:
- Você esta em casa?
- Não estou no zoológico.

Em um elevador no ultimo nível do subsolo do estacionamento:
- Subindo?
- Não, descendo para baixo da terra.

Pessoas visitando você em sua casa:
- Você tem um banheiro?
- Não, a gente faz lá fora mesmo.

Na fila do supermercado:
- Você esta na fila?
- Não, só estou aqui atrás com compras para ver aonde isso vai chegar.

Você no barbeiro e com cabelo grande:
- Veio cortar?
- Não só vim ver como estão as coisas... E a vida como que tá?

Você na entrada de um motel:
- Suíte?
- Não, não... Um file com fritas!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O que gente grande faz?

Post Original postado dia 13/11/2013 no Agora Sim!

Nós somos apaixonadas por crianças e adoramos saber o que passa pela cabecinha delas quando o assunto é “coisa de gente grande”. Perguntamos ao Pedro, um garotinho de 6 anos, o significado de algumas profissões, e as respostas dele foram uma mais fofa do que a outra. Veja só.

O que um engenheiro faz?
- Constrói túnel, prédios e fica no computador mexendo em sites.

O que um médico faz?
- Cuida das pessoas e fica falando: “pronto, sarou. Pode vir outro.”

E um professor?
- Ensina e briga com as crianças. Fala assim: “hoje você não vai poder brincar no parquinho.”

E um psicólogo?
- Psicólogo… Faz piscina!

E um artista?
- Artista pinta, desenha e aparece na televisão.

E um padre?
- Faz missa e batiza aqueles nenéns que ficam chorando na igreja.

E um turismólogo?
- Caça tubarões no mar?

E um fisioterapeuta?
- Faz massagem e faz o povo dormir também.

E um publicitário?
- É o que você faz, né? Mas eu não sei.

E um maquiador?
- Pinta o rosto das mulheres e deixa a bochecha delas rosa.

E um dentista?
- Cuida dos dentes das crianças e fica falando pra gente não esquecer de escovar bem os dentes e usar fio dental todos os dias.

E um advogado?
- Não faço a menooor ideia.

O que você quer ser quando crescer?
- Jogador de futebol.

Por quê?
- Porque é o que eu gosto de fazer todo dia.

Essa conversa rendeu boas risadas! Criança é mesmo tudo de bom!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A Menina Que Brincava Com Fogo

Dicas que eu indico:

Li no blog da Neanderthal e no da Bah boas indicações para a Coleção Millennium e to lendo e gostando do  A Menina Que Brincava Com Fogo e achando melhor que o primeiro. :)

Ps.: Alguém usa Skoob?

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Stalkear

- Ei você?

- Eu?

- É você mesma... Vamos ao show da [Coloque aqui uma banda qualquer]?

- Que isso?

- É, vi que você comprou um ingresso.

- Viu?

- E que uma amiga que ia com você, desmarcou com você e você ainda ficou #chateada.

- Como?

- E até brigou com ela já que você tinha comprado a roupa para ir... Uma saia verde limão que valoriza as suas coxas. A gente pode ir mais cedo e passar no restaurante que você gosta e tem um sorvete que você adora. Pistache não é?

- Hã?

- Combinado? E durante o show a gente pode comentar sobre aquele [coloque aqui um autor qualquer ou deixa clarice lispector mesmo] que você gosta de falar algumas citações.

- Como que você sabe disso tudo?

- Te sigo.

- No twitter, no facebook ou Instagram?

- Não no caminho de casa-trabalho, trabalho-faculdade, faculdade-barzinho e também barzinho-motel. Sei que ta quase fechando a cartela da promoção, hein? Ah e usa mais aquela saia preta com aquela sandália de tirinha com salto alto deixa sua bunda um espetáculo...


:)

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Vendedor amigão

Continuando a serie, ninguém te perguntou, mas e dai? Eu vou falar assim mesmo: Coisa que mais me irrita em uma loja.

Vendedores que simulam uma intimidade mesmo que eu nunca tenha visto eles antes.

A compra de nosso primeiro computador foi um clássico:

A vendedora usando terninho com um belo decote e sempre simulando essa intimidade e entre sorrisos ela conseguiu vender o PC para a gente em um carne de 18 vezes. Só que o computador veio com defeito, reiniciava de tempos em tempos. Ai meu irmão pega o telefone para ligar para ela:

- Como assim ela não pode me atender e nem trocar o PC? Quando a gente tava comprando eu achei até que ela tava dando mole para mim e agora você diz que ela não vai me atender e vocês nem não vão trocar o PC?!?!??

.Sem Mais.

Ps.: Depois de um certo trabalho o computador não foi trocado eles trocaram o cooler e ele não reiniciou mais. Mas passou a travar quando o meu irmão jogava Age of Empires II. :)

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Bastidores de uma matéria de jornal

Certa vez um amigo meu deu uma entrevista no jornal da cidade, a entrevista foi feita toda por telefone e o tema foi: “Homens estão à procura de relacionamentos duradouros”.

E no final a repórter queria tirar umas fotos para ilustrar a matéria e lá vai o repórter fotográfico para a casa dele e para tirar a foto o tal repórter vai e fala:

- A gente poderia tirar uma foto com algo que você falou que gosta de fazer, você disse que gostava de ler. Então vamos tirar uma foto de você lendo.

Ai lá vai ele pegar um livro, só que ele não encontrava NENHUM LIVRO PARA TIRAR A FOTO!!! O desespero só não foi pior que ele conseguiu achar um livro qualquer de Matemática na pressa.

Para quem quer ler a matéria esta aqui.

Ps.: Detalhe a matéria deu sorte para ele porque ele esta namorando.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O Poodle do francês

Lá em casa tinha uma cachorra poodlezinha e eu trabalhava em uma pequena empresa de informática  de computação móvel quando a computação móvel se resumia em palms (smarthphone era ficção cientifica).

O dono dessa empresa era um francês e ele volta e meia trazia o seu cachorrinho que era um poodlezinho também, o problema era que acho que sentia o cheiro da Yuli (nossa cachorrinha) e independente a onde eu estava ele ficava querendo grudar no meu pé.

O pior eu lá querendo meter uma bica no cachorrinho chato e o dono da empresa ficava rindo e falando com aquele sotaque entre mineirês e francês:

- Axxo que ele gustou de você Quistiano...

.Nunca gostei daquele francês.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Uma mera confissão

- Tenho uma confissão a fazer.

- Confesse...

- Eu já usei Pochete.

- Serio? Tudo bem, todo mundo usou na década de 90.

- Mas foi há 5 anos atrás...

- Serio?

- Mas tinha um bom motivo: Eu tinha o meu celular, um radio nextel para falar com minha namorada em Petrópolis e dois celulares de plantão, sendo um 24 por 7 e outro 12 por 7.

- Mas você usava Pochete em 2008?!?!?!

- Sim eu usava...

- E quando parou?

- Quando eu passei a usar umas calças de skatista.

- Você usava essas calças cheias de bolsos de menino com 28 anos?

- Sim eu usava...

ps: Ta vendo Madi o nadademais1 também fala de moda.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Butecando

No bar os amigos estavam conferindo as suas apostas na mega sena. Menos o que estava lendo, pois acha que é tudo armação.

- E o resultado é: 13 15 23 37 44 50.

- Putz quase ganhei!

- É mesmo?

- Olha isso!

- 13 é a soma das vezes que eu visitei minha avó no medico para ver as hemorroidas dela.

E completa com um ar de que não devia ter falado:

- Tadinha não pode ver uma pimenta.

E continua com sua lógica.

- 15 é a idade dos meus filhos...

Fala o de melhor memória...

- Mas eles tem 6 e 4

Rele responde de bate pronto:

- Mas somado ao numero de vezes que fui comprar sanduiche para mãe deles de madrugada... 5 vezes.

E sem vergonha ele continua...

- 23 é a idade que eu conheci minha esposa.

Fala outro meio que querendo ver aonde tudo ia parar.

- Mas vc tinha 32.

Ai ele diz com um sorriso de gênio.

- 23 é 32 ao contrario...

E ainda empolgado, mesmo sendo o único da mesa ele fala rápido:

- 37 é quanto calça minha afilhada

- 44 é a idade da minha caçula duas vezes...

Mas ai o que leu e ainda achava tudo isso uma armação falou:

- Eu achava que 2 vezes 4 é 8

E ele para por um instante olha para ele com a cara “Como assim?” continua:

- 50 é o final de placa do terceiro carro que eu tinha... Como eu adorava aquele carro...

E todo mundo da mesa vai e fala:

- É... Você quase ganhou...

- Não falei?

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

O doce veneno do escorpião


Me passaram um monte de livros e-book de extensão (epub), nele eu vi um e fiquei curioso: O doce veneno do escorpião – Bruna Surfistinha, o que achei interessante do livro (achei melhor que a serie de 50 tons de cinza) que blog de prostituta hoje tem aos montes e todos são muitos parecidos com esse livro (Veja o filme que é melhor que esse livro).

Será que esse livro meio que balizou os próximos relatos? Ou é difícil de fazer um relato diferente se no fundo, bem no fundo é tudo um diário de alguém que trabalha com sexo pago?
 
Ah, outra coisa que tenho reparado que no metrô as mulheres pararam de ler 50 tons de cinza e começaram a ler Sylvia Day (É melhor que 50 tons)?

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Post 500


- Qual é o seu melhor post?
- Tá ai uma coisa que não sei... Mas pensando agora, eu gosto muito desse aqui e desse aqui.
- E o pior?
- Acho que esse agora dos 500 posts...

:P

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Fique Bem

Quando soube, eu acho que escrevi "Espero que vocês formem uma família feliz" e eu realmente espero. Conversando com a Julia, vimos juntos que todo blog é pessoal, mas poucos são íntimos como o seu. Então querendo ou não quem te lê se acha meio que um amigo, parte da família, até meio que um irmão? Estranho isso né? Só sei que eu me sinto meio amigo sim.

Depois que casei vejo como é difícil formar essa tal família feliz. Mas ai pensando durante minhas caminhadas diárias vejo como ela é ficcional, na verdade são os momentos que raros ou não que nos deixam felizes. Acho até que é procurar esses momentos que fazem eu escrever, por exemplo.

Então, de coração espero que você levante da cama (se já não tenha levantado) e continue com o seu noivo a procurar esse tal de “momento feliz”, talvez até na cama mesmo porque a parte mais divertida da bíblia é “Crescei e multiplicai-vos”. Para ai sim vir o bom "Vinde a mim as criancinhas"

:)

Fique bem!

ps.: Porque eu escrevi via blog? Acho que pq foi pq aqui que a gente se conheceu.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Alguns momentos da TV Brasileira que entraram para minha memória

Continuando a serie, ninguém te perguntou, mas e dai? Eu vou falar assim mesmo: Alguns momentos da TV Brasileira que entraram para minha memória.

1. O homem grávido do ratinho: Era em meados em 1998 e apareceu um homem que disse que depois de ter relações ele ficou grávido do vizinho. O mais engraçado era o amante do cara levando esporro da plateia porque ele não queria assumir o filho. Detalhe: O cara tinha um câncer de quase 4 kg.

2. A vez que o Sergio Malandro ganhou da rede Globo: Sergio Malandro e sua pegadinha picante ganhou da rede Globo era um sábado a noite e eu lembro do produtor gritando ao fundo..."Tamo na frente!!! Tamo na frente!!!" Ah pegadinha? Era meio um teste de fidelidade de um encanador fazendo massagem em uma mulher na banheira...

3. A narração do Tetra de Galvão Bueno e o seu clássico “É tetraaaa!!! É tetraaaa!!! Brasileiro rasga o seu peito e grita É tetraaaa!!! É tetraaaa!!!” obs.: O Galvão disse uma vez que tinha vergonha desta narração.

4. O Rubinho deixando o Schumi passar na reta de chegada e o choro dele no pódio. Ali eu vi que F1 não é esporte...


5. Silvio Santos caindo no fosso d’agua testando uma das suas brincadeiras...

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Frases Antes de Morrer

Frases ditas antes de morrer...

1. Corte o fio vermelho, eu tenho certeza!
2. Pode subir que aguenta mais um…
3. O que acontece se eu apertar este botão?
4. Vou acender um fósforo…
5. Não toque em nada!
6. Esse vai passar perto!
7. Deixa comigo…
8. Não puxe o pino!
9. É uma cirurgia simples…
10. Você não é homem para fazer isso!
11. Ahhh! O que não mata, engorda!
12. Que isso, cara! Eu sou só o encanador…
13. Vou te denunciar!
14. Pode falar, doutor, é serio?
15. Este avião está descendo muito rápido !
16. Agora só falta um…
17. Buraco? Que buraco?
18. Atchim! (dentro do armário)
19. Vai que dá!
20. Por aí não, por aqui é bem mais rápido…
21. Não se preocupe, eu sei nadar…
22. Posso ver uma luz no final do túnel se aproximando rapidamente…
23. Ou vai ou racha!
24. Relaxa… é nóis!
25. Fique calmo, vai acabar tudo bem!
26. Não vem vindo carro não, pode ir…
27. Não é nada disso que você está pensando, a gente pode explicar tudo!
28. Atira! Atira! Quero vê!
29. Tá tudo bem, eu sei o que estou fazendo!
30. Tudo bem, mulher… Pode dirigir…

Vi aqui! E lembrei disso escutando Graffite!

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Filmes que eu vi em Outubro / 2013

05/10/2013 - Minha mãe é uma peça: Filme politicamente incorrendo, pode até ser considerado gordofóbico. Mas é um legalzin... :/

06/10/2013 - Os penetras: Achei meio sem história, gostei não. :(

12/10/2013 - Vai que da certo: Historia rasa, rasa... mas ri um pouco com o Porchat. :/