quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

No Carro(3)

Continuação do No Carro(1) e No Carro(2)

O barulho que parecia ser de um trator vai ficando intenso, ele volta a chutar e a gritar. O barulho fica mais intenso e ele continua chutando o porta-malas do carro, ele chuta com mais intensidade agora ele começa a mexer no carro, o q ele queria era fazer o carro mexer para alguém reparar que tinha alguém ali. O trator para e ele imagina que tem alguém conversando o trator desliga, ele agora tem certeza.

Eram dois trabalhadores do campo que estavam indo levar o trator para a fazenda, onde o dono tinha alugado para ajudar o arado. Um trabalhador chega mais perto e não entende o que estava acontecendo: Como um carrão, daquele que ele via na novela estava ali no meio de um nada e balançando como se tivesse gente dentro.

Ele viu q a chave ainda estava na ignição, por um impulso ele pensou em ligar. Mas como se ali o celular dele não pegava. Então o outro sem falar nada, passou a frente do que estava pensando a ligar e pegou logo a chave na ignição, bateu a porta e o carro para de mexer. E vai para trás do banco eles se olhem e não se falam. Ai o cara abriu o porta mala e só um sonoro:

"PUTA QUE PARIU, TEM UM HOMI AQUI!!!"

E no porta-malas ele viu um clarão e no primeiro movimento foi tampar o rosto, o segundo movimento foi tentar olhar quem estava ali.

- Mas o que o senhor ta fazendo ai? (falou o que abriu o porta-malas, depois que perguntou viu como era boba a sua pergunta)

- Fui sequestrado. (ele falava meio gaguejando sem acreditar que estava livre do inferno)

- O senhor esta bem? (falou o que não teve coragem de abrir o porta-malas)

- Sim. E a onde eu estou?

- Não muito longe da cidade... Qual é o seu nome?

- Antonio.

- Oi Antonio, eu sou o Zé e esse é o Firmino.

Ai que ele foi reparar que o Zé estava com a mão estendida para ele esperando ele para ajudar a sair do porta-malas.

E quando ele saiu o Zé que parecia que era o chefe do Firmino falou com uma voz amistosa.

- Firmino, vai levar o trator que eu vou levar o Antonio para a cidade.

O Firmino foi depressa para o trator e continuou o caminho. Os dois não se falavam, ai o Zé em um tom calmo começou a falar:

- O que aconteceu? O senhor quer ir para policia ou para o hospital?

Ele não sabia se queria ir para policia ou para casa. O hospital ele achava que não precisava, nada nele estava doendo só o seu orgulho.

Foram para a policia e  não se falaram nada no caminho.

2 comentários:

Madi Muller disse...

Não tem nada pior do que a dor de um orgulho ferido...

Inaie disse...

tadinho do Antonio!